Telepatia

Telepatia (do grego τηλε, tele, "distância"; e πάθεια, patheia, "sentir ou sentimento") É definida na parapsicologia como a habilidade de adquirir informaçoes atraves de pensamentos ou sentir as atividades das pessoas,sem o uso de ferramentas tais como a linguagem corporal ou sinais. O termo foi usado pela primeira vez em 1882 por Fredric W. H. Myers, fundador da Society for Psychical Research (Sociedade para Pesquisa Psíquica),substituindo expressões como transferência de pensamento.A telepatia é considerada uma forma de percepção extra-sensorial ou anomalia cognitiva,e é freqüentemente relacionada a vários fenômenos paranormais tais como premonição,clarividência e empatia

[Premoniçao,clarividencia e empatia e outras vera em outras paginas]

 Telepatia significa, a rigor, etimologicamente, "sofrimento à distância". Myers comprovou que era por ocasião de acontecimentos tristes que, com mais frequência sucedia o conhecimento de aprência paranormal. Mas logo a palavra telepatia se tomou no sentido mais geral de "sensação à distância ou percepção à distância".

  Definimos a telepatia como a "perecepção paranormal do conteúdo de um ato psíquico". A transmissão do pensamento ou a adivinhação do pensamento é só um aspecto da telepatia, não abrangendo todos os tipos de telepatia.

   Exemplo: Foi notabilíssimo o sensitivo sueco Emanuel Swedenborg. Em estado absolutamentenormal, ao menos aparentemente, em vigília, enquanto jantava com um industrial, Swedenborg anuncia a seu anfitrião que a fábrica estva pegando fogo. Comprovou-se imediatamente que o aviso era certo e oportuno. Provavelmente foi o próprio industrial quem captou inconscientemente o incêndio: a desgraça interessava a ele; os amigos do industrial que assistiam ao incêndio tinham o pensamento voltado para o industrial, não para Swedenborg. Parece muito provável que a percepção clarividente (do incêndio) ou telepática (pensamentos, atos psíquicos das pessoas que estavam sabendo do incêndio) fosse realizada pelo incosnciente do industrial. A faculdade psigâmica do industrial captoui o fato, o aviso, mas ficou no inconsciente. Foi lá que Swedenborg captou, por HIP (Hiperestesia Indireta do Pensamento), a mensagem e a passou para o consciente.

  Da observação e análise dos casos espontâneos, pode-se deduzir que:

     "Adivinhar" (por Telepatia ou HIP-Hiperestesia Indireta do Pensamento) as idéias excitadas no inconsciente de outra pessoa é mais fácil e frequente do que "adivinhar" as idéias conscientes.

excitação no inconsciente pode dever-se a associação de idéias, emotividade, percepção inconsciente mesmo paranormal, etc.

      A captação por parte do percipiente (pessoa que capta) pode ser paranormal, embora frequentemente seja só Hiperestesia Indireta do pensamento. Sendo porém, o aspecto externo do fenômeno, idêntico; ambos os tipos de captação são reunidos por nós na classificação TIE (ou HIE) " Telepatia (ou Hiperestesia) sobre o Inconsciente excitado. 

      A TIE (Telepatia sobre o inconsciente excitado) frequentemente é a "três" ou em "L", isto é, quando se capta em uma pessoa o que esta pessoa captou em outra (Telepatia) ou na realidade física (Clarividência).

Exemplo: Uma senhora tinha saído para passar o fim de semana com uns amigos que viviam no campo, a várias milhas de distância.O marido ficou em casa, ligeiramente indisposto. A senhora, já ao cair da tarde, experimentou, de repente, um impulso irresistível de voltar para casa. Os amigos se opunham: a hora era desapropriada. Asenhora, aliás, não podia dar nenhuma explicação racional de seu súbito e absurdo desejo. Só experimentava a sensação geral de que algo não ia bem com o marido. Voltou. Ao chegar encontrou a casa em chamas, devido, segundo se investigou, a uma faísca que tinha pulado da lareira. O marido dormia no andar superior totalmente alheio ao que acontecia. Se a senhora tivesse demorado mais, o acidente teria sido fatal.

   Tudo indica que devemos classificar este caso como TIE, Telepatia sobre o inconsciente excitado: o pequeno cheiro, barulho, etc, do incêndio que começava no andar térreo, sendo captado mais ou menos hiperestesicamente, excitou o inconsciente do homem adormecido. A idéia do esposo inconscientemente excitado pelo perigo foi captada pela esposa, preocupada, e pode chegar a tempo de evitar a catastrofe.

 

   A nebulosidade, a sensação indefinível experimentada pela receptora, é característica frequente, especialmente na recepção em estado de vigília (acordado, desperto). É o incosnciente que capta a mensagem e não é fácil em pessoas normais, que esta percepção inconsciente "suba" até o consciente. Por isso a necessidade, em muitos casos, de algins dos sistemas de manifestação: escrita automática (psicografia), pêndulo (radiestesia), mesa giratória, bola de cristal, etc... Em sonhos, porém, e em outros estados nos quais está mais "aberta" a porta do inconsciente, como no transe, hipnose, histeria, delírio, etc, pode-se alcançar uma claridade quase fotográfica na alucinação correspondente à percepção da mensagem telepática.

     "Antes de Myers, a telepatia era denominada "transmissão de Pensamento", dando a impressão de que algo havia sido transferido através do espaço, oferecendo certa confusão em sua compreensão.

      Se a Telepatia fosse radiação física deveria ser gerada por uma matéria transmissora. Ora, a telepatia pode alcançar enormes distâncias e até agora não se encontrou um transmissor capaz disso nem no corpo nem no cérebro humano. Do mesmo modo deveria existir um receptor correspondente. Toda radiação física conhecida obedece à lei que relaciona inversamente com o qudrado das distâncias. Ora, a telepatia não obedece a essa lei.

      Os físicos possuem instrumentos instrumentos sensíbilíssimos e nunca captaram radiações telepáticas. Admitir uma teoria física da telepatia seria admitir entre emissor e receptor uma cadeia de causas e efeitos físicos perceptíveis. A realidade mostra que o espaço em nada influi na telepatia.

    A causa da telepatia deve ser espiritual e não física pois a telepatia não tem forma, nem tamanho, nem dimensão e independe de posição no espaço." (Revista de Parapsicologia  número 15 , pg 23)